Olá pessoal, o exame de Cintilografia Renal é um procedimento de Diagnóstico da Medicina Nuclear, realizado de duas formas distintas, a Dinâmica e Estática. Vamos conhecer neste artigo, os fundamentos e as principais diferenças entre os dois exames.
Olá pessoal, o exame de Cintilografia Renal é um procedimento de Diagnóstico da Medicina Nuclear, realizado de duas formas distintas, a Dinâmica e Estática. Vamos conhecer neste artigo, os fundamentos e as principais diferenças entre os dois exames.
O exame é realizado utilizando os princípios físicos da cintilografia. É injetado um radiofármaco na veia do paciente. Este radiofármaco é escolhido de acordo com a sua afinidade ao órgão a ser estudado.
Após, o paciente é submetido a um equipamento chamado Gama Câmara, este equipamento vai fazer a leitura da radiação que está sendo emitida e transformar a leitura em imagens.
São avaliadas funções fisiológicas e a anatomia dos rins. O exame é realizado em adultos, crianças e bebês. Em bebê é realizada após uma infecção urinária, que pode causar cicatrizes renais e prejudicar a função dos rins. O exame é contraindicado para mulheres grávidas e mulheres amamentando.
É dividida em dois tipos: Dinâmica e Estática. Os exames são diferenciados pelo propósito do estudo. Na dinâmica são avaliadas as funções dos rins.
São produzidas imagens de todo o processo de produção e eliminação da urina. Enquanto na estática, são as formas dos rins, a sua estrutura, anatomia e função, com o radiofármaco acumulado nos rins.
A Dinâmica avalia a função renal, a formação e eliminação da urina. O radiofármaco utilizado mais conhecido é o Ácido Dietileno Triamino Pentaacético – DTPA, com marcação de Tecnécio 99m. Esse radiofármaco é injetado por via venosa e é direcionado junto com a água e outras proteínas para a capsula renal, onde ocorre o produção de urina. Para alguns casos, é administrado também um medicamento diurético, para ajudar a produção de urina durante o exame.
Todo o procedimento é realizado com o paciente sob o equipamento de Gama Câmara, que faz a leitura de todo o processo funcional dos rins com o DTPA emitindo radiação. Essa leitura de radiação é transformada em imagens. As imagens mostram a função vascular e a entrega do DTPA nos rins e, depois o seu trajeto para a bexiga. Sendo possível determinar o tempo em que o radiofármaco realiza todo o trajeto, permitindo avaliar áreas obstruídas.
O exame tem como as suas principais indicações:
A Estática avalia a forma, tamanho, localização, função e identificação de cicatrizes e má-formações dos rins. É utilizado o radiofármaco Ácido Dimercaptosuccinico – DMSA, com marcação de Tecnécio 99m.
O radiofármaco DMSA é injetado via venosa no paciente e depois de estar na corrente sanguíneo, é filtrado, reabsorvido e eliminado pelos rins. A maior parte do radiofármaco fica localizado no córtex renal. Na imagem é possível avaliar se o rim está com capacidade de filtrar, reabsorver e eliminar.
Caso haja pouca atividade nas imagens, é possível identificar as zonas que não estão em plena função. O DMSA não é eliminado de forma rápida, sendo possíveis realizar imagens com boas resoluções.
O exame tem como as suas principais indicações:
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