Melhores Dicas para Abrir os Espaços Intervertebrais em Raios-x de Coluna Lombar

 

 

 

 

 

Dores ao longo da coluna vertebral em algum momento da vida são motivos que levam os médicos solicitarem raios-x convencional e outros exames de diagnóstico por imagem.

A dor na coluna pode ser devido a um grande número de fatores e doenças, pois praticamente todas as estruturas da coluna podem causar dor, como: discos, músculos, ligamentos, nervos e mesmo outras estruturas que não fazem parte da coluna.

Os traumatismos em tecidos moles (distensão muscular, tendão, ligamentos), fraturas e hérnias discais; as malformações congênitas; mecânico-posturais; encurtamento dos músculos posteriores das pernas; doenças de partes moles: fibromialgia; tumores e principalmente doenças degenerativas.

A doença degenerativa consiste na alteração do funcionamento de uma célula, um tecido ou um órgão, excluindo-se nesse caso as alterações devidas a inflamações, infecções e tumores.

As doenças degenerativas são assim chamadas porque elas provocam a degeneração de todo o organismo, envolvendo vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos e cérebro.

Normalmente, as doenças degenerativas são adquiridas por erros alimentares (ou uso excessivo de gorduras de origem animal), uma vida sedentária ou um erro genético.

As alterações degenerativas podem causar reduções nos espaços intervertebrais, canal vertebral e formação de osteófitos.

A coluna vertebral, ou espinha dorsal, é formada por 33 vértebras, eventualmente 32 ou 34 vértebras e dividida em regiões: cervical, torácica, lombar, sacra e coccígea.

Em uma vista anterior a coluna pode ser reta ou apresentar curvatura em “S” e lateralmente ela forma quatro curvaturas, duas delas com a concavidade, para trás (lordoses) e duas delas com a concavidade para a frente (cifoses). Temos assim a lordose cervical (localizada no pescoço), a cifose torácica (ao nível das costelas), a lordose lombar (ao nível do abdómen) e por fim a cifose sacrococcígea, ao nível do da bacia.

As cifoses são curvaturas primárias e são desenvolvidas durante o período embrionário, as lordoses são chamadas de curvaturas secundárias pois são desenvolvidas conforme se assume a postura ereta.

O aumento dessas curvaturas representam quadros patológicos. Sendo: Hiperlordose, cervical ou lombar; hipercifose torácica.

Ao realizar as técnicas radiológicas especialmente na região lombar devemos orientar o paciente a fazer dieta leve e em alguns casos, dependendo da rotina do serviço indicar um laxativo na véspera para remover os resíduos dos intestinos.

As duas incidências básicas são a anteroposterior (AP) e lateral (LAT); o paciente é orientado a colocar roupa específica para os exames e retirar todo material e objeto que possam causar artefatos (imagens indesejáveis) nas radiografias.

Revisão das Técnicas em AP e LAT

Incidência anteroposterior (AP)

Raio-x Coluna

Raio-x Coluna

 

O paciente é posicionado em decúbito dorsal ou na posição ortostática para estudos de escoliose;
Alinhar o plano mediossagital em relação a linha horizontal do campo luminoso do colimador. Colocar os braços do paciente ao lado do corpo ou sobre o tórax;

Após alinhar a coluna vertebral, flexionar os membros inferiores
Direcione o RC a no mínimo 100 cm de distância foco receptor e perpendicular ao nível de L3, que pode ser localizado pela palpação da margem costa I inferior, entre o último arco costal e as cristas ilíacas;
Utilizar grade dos Buckys
Receptor de imagem (RI) é de 24/30 cm em sentido longitudinal;
Realizar a exposição em apnéia expiratória.

Incidência Lateral

dicas de raiox da coluna

dicas de raiox da coluna

 

Paciente em decúbito lateral ou na posicionado ortostática para estudos de escoliose;
Alinhar o plano médio coronal em relação ao campo luminoso do colimador.

Se for necessário colocar suporte radiotransparente (isopor ou lençol) sob a região lateral torácica para a colocar o eixo longitudinal (processos espinhosos) da coluna paralelos à mesa;

IMPORTANTE: Alinhando os processos espinhosos e reduzindo a curvatura causada pelo quadril, o RC incide perpendicalarmente a no mínimo 110 cm para reduzir a magnificação e distorção.

Utilizar uma placa de chumbo nas atrás do paciente para reduzir a radiação espalhada no RI.
Cuidar para colocar o tronco e quadril lateralizado e sem rotações;
Centralizar em relação a L3 entre o último arco costal e as cristas ilíacas;
RI 24\30 cm em sentido longitudinal;

Realizar a exposição em apnéia expiratória.

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