PET-Scan ou PET-CT na Oncologia. Saiba Mais Sobre o Exame PET

 

 

 

 

 

Olá, tudo bem? Neste artigo vamos abordar um assunto direcionado a Oncologia. O PET-Scan ou PET-CT é um tema relacionado a medicina nuclear e possui enorme relevância no diagnóstico por imagem de pacientes oncológicos. Você sabe o que é o PET Scan ou PET CT?

PET-Scan ou PET-CT?

Antes de tudo, alguns dizem PET-Scan, outros dizem PET-CT, outros ainda diferenciam os dois, na verdade existe uma diferenciação mas hoje o PET-Scan e PET-CT são o mesmo método, a fabricação atual de equipamentos PET-Scan é de PET-CT. Bem, para explicar essa história melhor, vou definir o que é exatamente o PET.

Tomografia Por Emissão de Pósitrons

O significado da sigla PET em português é Tomografia Por Emissão de Pósitrons, podemos até discutir a física do PET em outro artigo, bem, lembra-se de como funciona o diagnóstico por imagem na medicina nuclear?

A tecnologia PET-Scan existe desde os anos 1980, o radiofármaco 18F-FDG (fluordesoxiglicose marcado com flúor-18) era introduzido no paciente, em seguida o paciente era submetido ao equipamento PET-Scan que realiza a leitura da atividade metabólica do 18F-FDG no organismo do paciente.

No entanto, o PET-Scan localizava a atividade dos órgãos e possíveis células tumorais, mas como podem observar a abaixo, a resolução e a qualidade da imagem não era das melhores:

pet scan - oncologia

pet scan – oncologia

A partir dos anos 2000 a tecnologia PET-Scan foi incorporada com a Tomografia Computadorizada, sendo assim, o equipamento passou e associar a imagem da atividade metabólica de células tumorais com a boa resolução da imagem anatômica da Tomografia Computadorizada, para resumir, o equipamento realiza a aquisição simultânea de imagens anatômicas e fisiológicas de alta qualidade, tornando-se um método completo.

Nesta imagem aqui em baixo cada letra representa um método de imagem:
a) Imagem da Tomografia Computadorizada
b) Imagem do PET-Scan
c) Imagem do PET-CT

pet scan - oncologia

pet scan – oncologia

PET-CT e a Oncologia

A maioria das células tumorais malignas apresenta a característica de consumo de glicose maior do que as células sadias, dessa forma, quando é realizada a injeção venosa do 18F-FDG, que é similar à glicose, as células tumorais captam o radiofármaco, permitindo a leitura da radiação do equipamento PET-CT, produzindo assim a imagem para o diagnóstico.

Esse vídeo abaixo está em inglês pelas imagens já se consegue ter uma ideia da produção de imagem pelo PET-CT:

O paciente permanece no aparelho de PET-CT ou Pet-Scan por cerca de 30 minutos, durante o período são realizadas repetições do procedimento, caso as imagens obtidas não estejam com boa qualidade. Após o exame realizado o paciente é liberado, assumindo as suas atividades normais, como retornar ao trabalho ou ir estudar.

O mais importante diferencial do PET-CT é a capacidade de visualizar alterações funcionais junto com a anatomia, podendo antecipar lesões antes de surgirem, dessa forma é possível diagnosticar precocemente doenças neoplásicas.

As indicações para o PET-CT variam entre avaliar a extensão do câncer com metástase, distinguir os tumores benignos dos malignos, observar a evolução do tratamento de erradicação do tumor, entre outras indicações.

A tecnologia do PET é um assunto muito interessante, vale a pena mais artigos sobre o tema, como PET-RM ou PEM, vamos discutir esses assuntos mais pra frente.

Bem, espero que este artigo te ajude nos estudos, deixem aqui seus comentários e até a próxima.

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