Proteção Radiológica na Radiologia Odontológica, Saiba Mais

 

 

 

 

 

Olá pessoal, como estão? Hoje vamos falar sobre Proteção Radiológica em Radiologia Odontológica. Uma importante prática no diagnóstico por imagemo exame de imagem é necessário em diversos procedimentos pré e pós-operatórios e, em outras atividades realizadas pelos cirurgiões-dentistas.

O Técnico e o Tecnólogo em Radiologia atuante na Radiologia Odontológica realiza exames específicos que vamos discutir em outro artigo ainda neste mês, mas enquanto isso, vamos atentar nas normas de Radioproteção em Radiologia Odontológica, que junto as normas de Biossegurança são fundamentais para a saúde do profissional no setor.

Alguns estudos dizem que qualquer dose de radiação ionizante é suficiente para produzir danos biológicos, enquanto outras literaturas dizem que o risco de danos por causa de aparelhos de Raios-X odontológicos são baixímos, porém, mesmo sendo muito baixos, os efeitos da radiação ionizante no organismo são acumulativos, então, todo profissional tem o dever de respeitar as normas de radioproteção para evitar problemas para si e para os pacientes e acompanhantes.

Normas de Radioproteção

normas de radioproteção

normas de radioproteção

Nas primeiras décadas da utilização dos Raios-X para o uso na odontologia foram estabelecidas algumas normas de proteção radiológica, inicialmente na Alemanha, em seguida na Inglaterra e depois se difundiu em outros países. No Brasil, em junho de 1998 o Ministério da Saúde estabeleceu a portaria nº 453 nomeada “Diretrizes de Radioproteção em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico”, a portaria 453 rege regras para a garantir a proteção radiológica dos profissionais e da população.

Portaria 453/1998

Entre as normas de radioproteção conhecidas pelo profissionais como o uso da blindagem adequada, o tempo e a distância, a Portaria 453/1998 também define sobre o Controle de Qualidade dos Equipamentos de Raios-X Odontológicos.

Quando o equipamento não está funcionando adequadamente pode produzir radiografias de má qualidade, isso pode influenciar em duas questões: primeiro a repetição do exame e segundo aumento da técnica de exposição para se obter uma qualidade de melhor; as duas alternativas proporcionam mais exposição à radiação ionizante pelo paciente e pelo profissional.

Tumor na Tireóide

tumor tireoide radioproteção

tumor tireoide radioproteção

Diversas pesquisas estão associando o aumento do risco de tumores na tireoide e glândulas salivares à exposição de pacientes aos exames sem um cuidado com a Radioproteção na Odontologia. Como citado lá no inicio, as doses na radiologia são muito baixas, porém, estes órgãos (tireoide, glândulas salivares e o cristalino) se tornam de risco pela proximadade com a região radiografada.

Tem uma dissertação de mestrado da COPPE/UFRJ muito boa sobre esse tema, vou colocar aqui em baixo para vocês fazerem o download. O profissional tem a sua disposição o protetor de tireóide para diminuir o risco de dose na região, o posicionamento correto da ampola e o controle de qualidade do aparelho também é fundamental para diminuir o risco.

Veja o Vídeo do IRD e do CNEN sobre Radioproteção em Radiologia Odontológica

Norma Regulamentadora 32

Norma Regulamentadora 32 ou mais popular NR32, também estabelece algumas recomendações sobre radioproteção no serviço odontológico, por exemplo, na radiologia intra-oral: todos os trabalhadores devem manter-se afastados do cabeçote e do paciente a uma distância mínima de 2 metros, nenhum profissional deve segurar o filme durante a exposição e, caso seja necessária a presença de profissional para assistir ao paciente, esse deve utilizar os EPIs.

Até a próxima.

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