O ligamento cruzado posterior (LCP) , mais mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Além dos ligamentos, o joelho possuem também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos.
Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. São eles: Menisco medial, lateral, ligamento transverso e ligamentos coronários.
As cápsulas Articulares , Circundam a articulação e adere ao redor das margens das facetas articulares da tíbia e fíbula. O ligamento anterior que consiste de 2 ou 3 feixes chatos e largos que se dirigem obliquamente da cabeça da fíbula para a parte anterior do côndilo lateral da tíbia.
O Ligamento Posterior – É um feixe único, largo e espesso, que se dirige obliquamente para cima, da parte posterior da cabeça da fíbula para a parte posterior do côndilo lateral da tíbia.
Radiografias dos Joelhos
As radiografias dos joelhos são utilizadas para analisar fraturas, processos degenerativos, alinhamentos ósseos e tumores. As radiografias são realizadas utilizando raios x produzido de forma artificial com intensão de atravessar a estrutura e analisar através de interações nos elétrons dos átomos.
Como percebemos a articulação do joelho consiste em tecido ósseo e partes moles.
posicionamento radiológico joelho
Incidências Radiológicas para Radiografar os Joelhos
- Antero-posterior
- Lateral
- Tunel
- Oblíquas
- PA com apoio (Monopodálico e Bipedestal)
- Axial AP
Anteroposterior (AP) de Joelho
posicionamento radiológico joelho
Técnica
Paciente em decúbito dorsal sem rotação da pelve, membro inferior de interesse estendida; Alinhar e centralizar a perna e o joelho com o feixe longitudinal do campo luminoso do RC e com a linha média da mesa coincidiendo com o centro do RI;
Rodar a perna internamente, 3° a 5° para obter imagem anatômica com sobreposiçãom parcial da tíbia na fíbula proximal; Direcionar o RC a um ponto localizado 1,25 cm abaixo/distal ao ápice da patela com 100 cm de distancia foco-receptor.
Sugestão de parâmtros: Estruturas acima de 11 cm realizar no sistema Potter-Bucky com mAs baixo com kV alto para visualizar as partes moles. Para analise do tecido ósseo, mAs mais elevado e kV suficiente para atravessar a região.
Adotar a formula 2 x esp + constante do exame=kV
Lateral – Perfil de Joelho
posicionamento radiológico joelho
Técnica
Paciente em decúbito lateral, com o lado de interesse colocar apoio para o joelho e coxa do membro oposto colocado atrás do joelho que está sendo estudado para evitar obliquidades;
Ajustar a rotação do corpo e da perna até que o joelho esteja na posição de lateral verdadeira; Alinhar e centralizar a perna e o joelho com o feixe longitudinal do campo luminoso do RC e com a linha média da mesa coincidiendo com o centro do RI, Flexionar o joelho 20 a 30°; as flexões podem variar de acordo com a solicitação médica.
O ângulo do RC é de 5° a 7° cefalicamente para sobrepor os condilos. Direcionar o RC para um ponto localizado 2,5 cm distal ao epicôndilo medial; com 100 cm de distancia foco-receptor.
Sugestão de parâmtros: Estruturas acima de 11 cm realizar no sistema Potter-Bucky com mAs baixo com kV alto para visualizar as partes moles. Para analise do tecido ósseo, mAs mais elevado e kV suficiente para atravessar a região.
Adotar a formula 2 x esp + constante do exame=kV.