Técnicas Radiológicas Básicas para Joelhos

 

 

 

 

 

Olá, tudo bem com você? Neste artigo vou trazer um conteúdo sobre os posicionamentos radiológicos de incidências do joelho. E aqui você também poderá ver os outros posicionamentos alternativos do joelho. Então vamos lá!

Articulação do Joelho

A articulação do joelho é do tipo gínglimo ou articulação em dobradiça. Fazem parte desta articulação: Cápsula articular que é uma membrana fibrosa, o ligamento patelar que é a porção central do tendão do quadríceps femoral. É um forte feixe ligamentoso, achatado. O ligamento poplíteo oblíquo. É um feixe fibroso.

O ligamento poplíteo arqueado ligamento colateral tibial, o ligamento colateral fibular que é um cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. O ligamento cruzado anterior (LCA) que insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do côndilo lateral do fêmur.

O ligamento cruzado posterior (LCP) , mais mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Além dos ligamentos, o joelho possuem também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos.

Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. São eles: Menisco medial, lateral, ligamento transverso e ligamentos coronários.

As cápsulas Articulares , Circundam a articulação e adere ao redor das margens das facetas articulares da tíbia e fíbula. O ligamento anterior que consiste de 2 ou 3 feixes chatos e largos que se dirigem obliquamente da cabeça da fíbula para a parte anterior do côndilo lateral da tíbia.

O Ligamento Posterior – É um feixe único, largo e espesso, que se dirige obliquamente para cima, da parte posterior da cabeça da fíbula para a parte posterior do côndilo lateral da tíbia.

Radiografias dos Joelhos

As radiografias dos joelhos são utilizadas para analisar fraturas, processos degenerativos, alinhamentos ósseos e tumores. As radiografias são realizadas utilizando raios x produzido de forma artificial com intensão de atravessar a estrutura e analisar através de interações nos elétrons dos átomos.

Como percebemos a articulação do joelho consiste em tecido ósseo e partes moles.

posicionamento radiológico joelho

posicionamento radiológico joelho

Incidências Radiológicas para Radiografar os Joelhos

  • Antero-posterior
  • Lateral
  • Tunel
  • Oblíquas
  • PA com apoio (Monopodálico e Bipedestal)
  • Axial AP

Anteroposterior (AP) de Joelho

posicionamento radiológico joelho

posicionamento radiológico joelho

Técnica

Paciente em decúbito dorsal sem rotação da pelve, membro inferior de interesse estendida; Alinhar e centralizar a perna e o joelho com o feixe longitudinal do campo luminoso do RC e com a linha média da mesa coincidiendo com o centro do RI;

Rodar a perna internamente, 3° a 5° para obter imagem anatômica com sobreposiçãom parcial da tíbia na fíbula proximal; Direcionar o RC a um ponto localizado 1,25 cm abaixo/distal ao ápice da patela com 100 cm de distancia foco-receptor.

Sugestão de parâmtros: Estruturas acima de 11 cm realizar no sistema Potter-Bucky com mAs baixo com kV alto para visualizar as partes moles. Para analise do tecido ósseo, mAs mais elevado e kV suficiente para atravessar a região.

Adotar a formula 2 x esp + constante do exame=kV

Lateral – Perfil de Joelho

posicionamento radiológico joelho

posicionamento radiológico joelho

Técnica

Paciente em decúbito lateral, com o lado de interesse colocar apoio para o joelho e coxa do membro oposto colocado atrás do joelho que está sendo estudado para evitar obliquidades;

Ajustar a rotação do corpo e da perna até que o joelho esteja na posição de lateral verdadeira; Alinhar e centralizar a perna e o joelho com o feixe longitudinal do campo luminoso do RC e com a linha média da mesa coincidiendo com o centro do RI, Flexionar o joelho 20 a 30°; as flexões podem variar de acordo com a solicitação médica.

O ângulo do RC é de 5° a 7° cefalicamente para sobrepor os condilos. Direcionar o RC para um ponto localizado 2,5 cm distal ao epicôndilo medial; com 100 cm de distancia foco-receptor.

Sugestão de parâmtros: Estruturas acima de 11 cm realizar no sistema Potter-Bucky com mAs baixo com kV alto para visualizar as partes moles. Para analise do tecido ósseo, mAs mais elevado e kV suficiente para atravessar a região.

Adotar a formula 2 x esp + constante do exame=kV.

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