Tomografia Computadorizada: A Evolução Tecnológica nos Aparelhos de TC

 

 

 

 

 

Desde o desenvolvimento dos primeiros equipamentos de tomografia computadorizada no início da década de 70, muito se buscou aprimorar a técnica, no que tange:

Qualidade das imagens produzidas, lembrando que as primeiras imagens digitais produzidas possuíam pobre resolução espacial, pois eram reproduzidas em uma matriz 80×80.

Redução do tempo na realização dos procedimentos, que por muitas vezes impossibilitava e ou denegria diagnósticos desejáveis, já que a duração do tempo de aquisição do primeiro exame durou aproximadamente 15 horas.

tomografia computadorizada

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Somente com o grande aumento de sua aplicação em pesquisas diagnósticas que a preocupação relativa a otimização da dose empregada no procedimento foi questionada. Essa foi preocupação pode ser observada na publicação da Comissão Internacional de Proteção Radiológica 87.

Essa preocupação, muito foi estimulada pela grande redução da dose em procedimentos radiográfico, cujo esse alcance, só foi possível com os novos adventos como, por exemplo, os écrans.

As novas tecnologias de aparelhos tomográfico desenvolvidas pelos diversos fabricantes do ramo, visam o alcance de três pontos principais, que são:

> Qualidade das imagens produzidas – O que favorece a maior acurácia em diagnósticos, evitando assim falsos positivos e negativos, proporcionando o tratamento médico mais apropriado e eficiente ao paciente.
> Velocidade na aquisição das imagens produzidas – Possibilitando assim avaliações como as vasculares, cardíacas e de regiões anatômicas com presença de movimentos involuntários, minimizando assim, os artefatos de movimento.
> Otimização da dose de Radiação – O grande desafio quando se fala na redução de dose é produzir imagens com qualidade ou com índice de ruído que não inviabilize o diagnóstico por meio da imagem.

Quando relacionado com a diminuição do tempo de aquisição, existe uma relação diretamente proporcional de fácil entendimento, “Quanto menor o tempo de exposição à radiação, menor a dose atribuída ao procedimento”.

Desse modo, existe uma grande corrida tecnológica entre os fabricantes para que esses três objetivos sejam alcançados, podendo citar como exemplo, tecnologias de modulação de dose, onde o operador seleciona o parâmetro máximo de corrente que será aplicado ao exame e o próprio aparelho o reduz proporcionalmente de acordo com espessuras e densidades das regiões anatômicas.

Ou ainda, filtros de extração de ruídos eletrônicos das imagens produzidas, isso proporcionando a utilização de protocolo de baixas doses com grande diferença de qualidade das imagens adquiridas (baixa qualidade com presença de ruídos) e armazenadas (excelente qualidade após extração de ruídos).

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